Barreiras para migrar para Linux, soluções e aventuras…

Enfim, eu continuo, conforme citei no post anterior, tendo barreiras para migrar para linux novamente. Vou tentar ser o mais reto e sem censuras neste post, tentando listar todos os problemas e barreiras que enfrento atualmente para migrar de forma mais definitiva para Linux.

Atualmente já estou utilizando como sistema principal o Pop!_OS, com o ambiente gráfico novo, com algumas alterações para atender as minhas necessidades,

Vou tentar neste post, listar as restrições que tenho enfrentado, com o intuito de principalmente, interagir com você, que está lendo este post, sobre quais seriam as melhores soluções para mitigar estes problemas e solucionar todas as barreiras para migrar para Linux, de forma permanente.

Vou tentar considerar as alternativas mais viáveis para uso no dia a dia. Lembrando que eu sou um usuário avançado de praticamente todas estas ferramentas, prezo por desempenho, facilidade de uso e resultado final, não por “faz coisa automática”. Gosto de “meter a mão na massa” quando necessário, porém sem perder TEMPO nas coisas.

Flexibilidade sempre é algo que procuro em ferramentas que utilizo de toda natureza.

Vamos começar pelo que eu NÃO TENHO alternativa satisfatória dentro do ecossistema FOSS de soluções:

Photoshop: GIMP recebeu algumas novidades recentemente mas ainda falta muito trabalho, principalmente repensar e refazer a parte de UX das ferramentas principais, fazer esqueminha de efeitos de camada parecido com Photoshop, filtros não-destrutivos, um drop shadow que não gera uma camada separada sem vínculo de forma nojenta… enfim… Krita parece ser foda pra caralho, só usei ele bem por cima, mas sinceramente, eu sou mais fã do lado Gnome da coisa?

Não que Photoshop não rode no Linux, eu consigo rodar o Photoshop CC 2024 sem problemas, exceto… Que o arrasta e solta não funciona? Então… Continuo reiniciando no Windows para usar o Photoshop.

Agora vamos para a galera “mei coberta”:

Premiere Pro: Tá, eu aprender blender melhor resolveria, existem soluções nativas decentes, e o Premiere Pro roda bem em Linux, sem arrasta e solta. ¬¬

After Effects: Blender também. Sem arrasta e solta. ¬¬

Foda que o Blender é bom, até demais. Excesso de recursos ricos até demais é o problema dele.

Sério. Ele é ruim porque é bom demais.

Eu nunca usei um diagramador profissional, porém ouvi falar bem do Scribus? Enfim…

CorelDRAW: Cara, aqui temos um clássico “e tudo que poderia ter sido”. O Inkscape tá perfeitinho, UX gata, só que parece que tá com síndrome de tourette. Enquanto os caras não arrumarem essas confusões aí… Aparentemente só corrigirem os sprintf errados que tá resolvido… TEM SOLUÇÃO.

Eu também consigo executar o CorelDRAW sem problemas no Pop!_OS, porém, nesse caso, eu queria é substituir o CorelDRAW por algo melhor, não usar ele no Linux. CorelDRAW deveria se chamar CorelPAW. Todos os bugs que encontrei nele rodando no Linux, cheguei no Windows, e a mesma coisa aconteceu?

Na parte de áudio… Sinceramente, até agora nem cheguei perto do JACK. To achando satisfatório trabalhar com o Steinberg Cubase 13, aliado do Steinberg VST Connect Pro, para gravações e produção musical, sem nenhum problema? E latência tá boa, mesmo só no PULSE e kernel genérico?

Eu tenho trabalhado com gravações remotas, envolvendo pessoas do Canadá, Alemanha e Finlândia.

O Cubase 13 é “bem fresquinho”, tanto que tem bugs que a própria Steinberg já tomou conhecimento e está em vias de soltar atualização para corrigir.

Eu pretendo continuar a usar ele por ser uma solução mais profissional, mas sei que também consigo fazer quase qualquer coisa no Ardour, que roda nativamente, sem depender do Wine.

Uma coisa que notei é que o Proton tá bem maduro… Daí fui olhar quem tem contribuído no código-fonte dele…

Encontrei muita gente da CodeWeavers e da Transgaming (que virou empresa de imóveis – FinDev)? É… Pelo visto o Proton leva muita coisa do Cider… E o Cider sempre foi… Lindo?

Proton é a evolução do Wine melhorado de Mac somado de melhorias da galera da CodeWeavers? Muito bom isso!

O maior "derrubador de barreiras para migrar para linux".

Eu ainda não tive tempo para brincar com jogos, pois estou atualmente em situação financeira “delicada”, precisando priorizar ao máximo buscar me rentabilizar, então… Estou coçando pra ver como que o Quake Champions se comporta no Linux, e também o Quake rerelease, na expansão Dimension of the Machine, que no Windows, não roda aqui, por conta do meu hardware fraco (só me falta uma placa de vídeo).

Como sou BEM experiente com desenvolvimentos de jogos, isto não entra para a lista de barreiras para migrar para Linux, e sim é algo até de meu interesse, quando eu puder investir algum tempo nisso.

Meu foco em gamedev atualmente é em contribuir no Zircon, algo que já tenho feito, de forma meio indireta. Eu “dei com a lingua nos dentes” de contar muitos dos segredos industriais da Monolith para implementação no Zircon, e esses recursos já foram implementados?

Eu tenho um projeto de um mapa gigante em andamento, com Coop, Battle Royale e afins, usando o formato de mapas BSP46v3 (Q3Map2), porém respeitando a ambientação e tema lovecraftiano do Quake original, com remakes dos monstros originais e uma série de monstros novos, todos extraídos do livrinho de capirotos do Sandy Petersen… O livrinho que ele cita no vídeo abaixo.

Outro projeto que quero “atacar” em breve, envolve rodar alguns games no navegador… Eu já tenho o engine rodando, tudo testado, falta polir os assets antes de publicar, só isso… E eu pretendo começar com o CS 1.5? E sim, ele tá rodando sob Zircon, e até tem o Bot Orchestra do Xonotic funcionando nele já. O grande problema é refazer as texturas que o CS 1.5 espera do Half-Life, pois essas texturas não são opensource.

Na parte de SDK para desenvolvimento de jogos, level design e afins, não existem barreiras para migrar para Linux.

Enfim… Agora me deu um branco aqui, sem mais o que acrescentar ao post, creio que eu resolvendo estes poucos problemas, já é mais do que o suficiente para eu abandonar permanentemente o Windows.

Agora, para finalizar, eu andei perdendo meus perfis de redes sociais antigos, só do Facebook e Instagram, então, se você é alguém com quem eu conversava antes dos infortúnios da minha vida me desconectarem por completo, só procurar exatamente pelo nome “Vilson de Oliveira Junior” nestas redes? O resto continuo com meus usuais perfis. E quanto à este post, tentei ser reto e sincero em relatar o que tenho passado por aqui, creio que falta muito pouco para eu abandonar o tela azul permanentemente.

Eu sempre desanimo quando publico algo e ninguém comenta ou quando não existe nenhum interesse… Então, se você pelo menos curtiu alguma coisa deste post, deixa um comentário? =)

Com algum engajamento, eu me sentirei mais encorajado a publicar mais conteúdo por aqui, e estou aberto para todo tipo de crítica, desde que, pelo menos faça sentido. 😉

4 comentários em “Barreiras para migrar para Linux, soluções e aventuras…”

  1. Legal o seu post, ontem mesmo eu estava conversando sobre windows x linux.
    O meu ponto é que depende da ferramenta que você usa.
    Se o usuário depender principalmente das ferramentas Adobe (photoshop e companhia) o Linux não é para ele.
    Quem quiser aprender novas ferramentas pode encontrar um vasto e prazeroso caminho de aprendizado, porém a curva de aprendizado pode ser grande.
    Tanto Linux, windows e macos são ferramentas que atendem um determinado público no caso do windows muitas pessoas que só utilizam o PC de forma básica (navegar, estudar, assistir videos etc) poderiam facilmente fazer essas tarefas no linux, mas não o fazem por comodidade, pois já estão com o Windows instalado e o parente / amigo / namorado só sabe instalar windows quando precisa formatar.

    Mas é isso ai, eu gosto do Linux uso no dia a dia, mas não dependo do windows ou do linux para fazer o que eu preciso, qualquer um dos dois serve, mas prefiro o Linux pela filosofia envolvida no projeto opensource.
    Não conhecia o blog, vou visitar mais vezes.

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  2. Infelizmente quem depende de Adobe não consegue migrar em definitivo para o Linux. O mesmo ocorre no meu caso: software ERP que não seja SAP e dependência/vício em Excel. Entretanto, utilizo estas ferramentas em uma máquina virtual (meus dois pc e servidor são muito potentes) que me atende muito bem. O restante da minha vida digital eu rodo tranquilo no Linux.

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