Continuação do artigo anterior, esta é a parte 2!
Se perdeu a parte 1, volte aqui!
Lido? Seguiremos então.
Bom, estou anotando tudo de forma “meio natural”, conforme me vem a mente de listar as conquistas e porque não, analisar, os motivos do sucesso e grandes passos que o Linux e todo o ecossistema opensource em torno dele tem dado no uso desktop. Vou tentar ser meio “natural”, sem organizar muito “revisadamente” as ideias, para poder comunicar um volume maior de coisas com talvez maior facilidade, ok?! E principalmente, SEM CENSURAS.
O Nathan Drake também fez post de forma similar, acredito eu que também de forma autêntica e sem censura aqui. =)
Então se você é do tipo que se ofende facilmente, ou que não aceita opiniões diferentes das suas eu já aviso, isso aqui é um amontoado de OPINIÕES, e deve ser tratado como tal, eu posso estar errado, e se eu estiver, vamos conversar nos comentários? =)
Enfim… Falei muito, disse nada. Mas Eu, hoje, como usuário de Windows 11 no dia a dia, aliás, só estou usando Windows 11 porque uma ou outra coisa me impede de cair num Manjarinho ou eOS, provavelmente eOS, já que estou desenvolvendo coisas em VALA/GTK, que caem perfeitamente no ecossistema daquele sistema operacional que tem muuuuita coisa que me agrada.
Só o meu gosto já diz muito sobre o tipo de avanço que Linux teve. Eu sempre gostei de Linux e até contribui em alguns projetos no decorrer dos anos, mas também sempre precisei de algum sistema prático para usar no meu dia a dia, para fazer as trocentas mil coisas diferentes que eu já fiz e continuo fazendo.
Antigamente, nada rodava direito no linux e as coisas de linux eram “fraquinhas”. Hoje em dia, poxa, eu uso muitas ferramentas opensource, ajudei a escrever várias também, porém de nicho, e acho que algumas ferramentas opensource dão “uma surra de pau mole” em soluções comerciais dominantes no mercado.
É, eu vou usar bastante esse tipo de expressão aqui, mas não quero ofender ninguém ok?!
Daí tem os REAIS avanços que todos estes anos do desenvolvimento de usabilidade e tecnologias em torno do Linux finalmente começaram a chegar no ponto de “influenciar o Windows e macOS”.
Para mim, hoje o Windows 11 parece um Gnome que quer saber de tudo da tua vida e o macOS parece um Gnome sei lá, eu ando sem contato com macOS faz uns anos, mas parece sem alma, mas com o mesmo foco em produtividade absoluta de sempre… Isto vendo de forma superficial, claro, e tomando em conta somente a aparência e usabilidade.
Porém quando chega na situação de “uso real”, claro, as soluções comerciais, cada uma, compete com seus pontos fortes e fracos por atenção, junto com as soluções da comunidade no ecossistema Linux.
As soluções comerciais tem vantagem de largada por “mais dinheiro, mais funcionários, mais tempo de programação em cima, mais resultados, stonks!”, enquanto desenvolvimento opensource depende de tempo extra que muitos não tem para “desperdiçar”.
Existiram várias e até criativas tentativas de hibridizar e financiar comunitáriamente projetos ambiciosos, mas, naturalmente, a velocidade de progresso, é inferior. MAS A TARTARUGA GANHA DA LEBRE, não?! Pois é…
Se vocês soubessem o que é possível fazer com tudo que já existe de tecnologia opensource hoje, do lado linux mesmo, em VALA/GTK, ou em QT, várias coisas realmente brilhantes aqui e ali, que se combinar corretamente, dá pra entregar coisas de nível MUITO SUPERIOR às atuais ferramentas comerciais do mercado? Sério. Tem app que parece coisa ultra-premium da apple de tão foda e útil, que só roda em Linux, mas ninguém conhece.
Porra, temos um construtor de software no-code pra todas as plataformas quase pronto no Cambalache! Alguém ajuda aquele cara!
(Eu to pra começar/estruturar um construtor de mundos opensource que entregue pra upbge, quakes e outros engines em vala/GTK, quem quiser se juntar, comenta aí, sozinho sei que é muita coisa pra fazer. – codinome TCHAN – pensar em nome engraçado de algo que treme.)
A parte de criatividade, infelizmente, depende muito de “midias e formatos mistos”, coisas proprietárias e afins que o pessoal que desenvolve pra linux “tem nojinho de misturar”. Mas se pegar o nosso GIMP véio e dar uma roupa bonita pra ele, ajeitar aquela usabilidade, ele nocauteia o Photoshop e Affinity Photo em uma única paulada. O Inkscape já tá fazendo isso com o Corel e o Krita, bom, o que aquele tal de Corel Painter fazia mesmo?
LINUX TÁ FODA. TEM COISAS FODAS. Eu particularmente adoro os microapps “made for elementary“, os pequenos organizadores ou simplesmente as ferramentas de conversões e referências… E isso só tem no linux! Tem amigos meus que gostam de tudo dazantiga, com aquele caja feio do capeta e aparência de um xp na talhadeira… Beleza, Linux tem um sistema ATUALIZADO, MODERNO, DECENTE pra esse cara.
- E agora roda quase tudo de game.
- Vídeo, mesma coisa da criatividade, mas tá melhorando a coisa, e lado super-pro sempre usou Linux mesmo…
- Produção musical, sério, Linux não presta, Windows não presta.
- Finanças e afins… Linux presta, automação empresarial, tudo…
Só perde em poucos pontos, no resto, o Linux HOJE, oferece uma experiência de uso geral RIDICULAMENTE SUPERIOR ao que encontramos em sistemas comerciais, e isso só foi possível com anos e anos de desenvolvimento e dedicação de uma comunidade cada vez maior, gente que deixou de assistir um seriado, ou jogar algo, ou sei lá, comer alguém, pra estar ali, escrevendo aquele código, ajeitando aquela interface, pra termos um software aberto que atende nossa necessidade podendo até ser editado para nosso uso específico.
Eu só não posso largar o Windows 11 porque uso algumas coisas que ainda não tenho alternativas no Linux, ou que eu tenha aprendido a usar as alternativas. Por exemplo, estou tentando fazer tudo usando Builder, VALA/GTK, por algum motivo… Hehehehehehe… =)
- A lista do que ainda me falta:
Adobe AfterEffects
Photoshop (GIMP com um extrator que nem o do PS já me resolveria, mas o GIMP não tá “prático” pra se usar no dia a dia, falta UX).
Nova.app não roda no Windows, no Linux roda? Quero fugir do VS, mas também tô com saudades do Geditzinho queridinho que tanto amo.
A lista do que pretendo ajudar a substituir no opensource, usando GLScene, libclutter, libgtkglext e gtk, em vala preferencialmente:
Source (Zircon?)
Hammer (TrenchBroom já é FOSS, mas é fraquinho e antiquado. Precisa saber programar… Eu descobri hoje que tem gente na Raven que usa o QuArK do Daniel Pharos… Eu fiz mapas quando criança com esse treco, é bem fácil de usar, entrega desde mapas de quake 1 até mapas pra CoD:MW3.)
GMAX (fazer algum plugin pro blender resolve isso.)
Teragen (já tenho uns geradores procedurais legais.)
Bryce (..)
CityEngine (..)
Eu já tenho protótipinhos de algumas funcionalidades aqui e ali desses apps, estou pensando em como levar pra frente, e pretendo fazer tudo de forma que seja útil para meus futuros trabalhos, mas também seja uma ferramenta aberta e expansível por e para todos. Problema é, como financiar isso, nóis é brazuca e aqui é guerra!
Então, progresso nesses esforços, certamente será mais demorado.
Acho que é isso pessoal, o Linux tá legal pra caramba hoje, se ninguém se mexer e ir lá, fazer o que falta pra ele ficar legal pro dia a dia de certas funções, ele nunca vai ficar, mas ele já tá foda pra muita coisa, e agora tá brilhando ainda mais em GAMING. Daqui a pouco até o Abrash e Carmack se interessam em algo do lado de cá, já que se foderam no metaverso e agora estão só mexendo com AGI.
Tentei dar minhas opiniões sinceras em torno deste tópico por ser assunto de comum interesse meu e do Nathan Drake, não organizei muito bem o texto, foi de coração mesmo, então espero que gostem, comentem, vamos interagir, eu to sem telegram, mas o resto das coisas tenho pra interação com a galera, to sem ninguém pra conversar poxa, vamos se unir nesses projetos FOSS carlyle! =)
E mais uma coisa…
Se vocês alterarem a capa no perfil de usuário aqui do site, altera o fundo do site inteiro. =)

Diretor técnico da 4teon e Semi-Root por aqui!
Engenheiro de software especializado em computação gráfica e desenvolvimento multiplataforma com total ênfase em games.
Cara, que artigo gostoso de se ler. Parece até aqueles artigos que sentia no começo dos anos 2000. Estou começando no mundo Linux esse ano, 2024. E estou maratona do o ‘linuxuniverse’. Quero contribuir, porém o único valor que posso oferecer é com correção gramatical. Textos bem escritos retém muito mais atenção, além de fazer bem para nossas almas!
Cara, grato pelo comentário, esse post nem foi revisado, tentei redigir de forma bem natural, como eu falaria, se fosse fazer em formato de vídeo… sem muita organização…
Quando me sobrar algum tempo para escrever novos artigos, certamente tentarei revisar corretamente e tomar mais cuidado… Este aqui sei que tem bastante erros, mas a maioria, foi uma decisão deliberada mesmo… =)
Eu ainda não consegui entrar de cabeça em linux, pois preciso muito de Windows para muita coisa do que faço…
Mas hoje mesmo estive comentando com o pessoal que to querendo revisar minha situação aqui, e talvez trocar o Pop!_OS por algum derivado de Arch, além de trocar meu Windows 11 por um Windows 11 “ReviOS”, pois infelizmente ainda não posso ficar sem Windows, por conta de algumas ferramentas de AI que só rodam nele… =)
Tirando as ferramentas da TOPAZ, já tenho feito de tudo usando só Linux mesmo… A coisa evoluiu muito estando utilizável em produção para 99% das coisas.
Salve Galera. Sou tecnico de suporte a usuários (TI) e trabalho com Windows há mais de 20 anos. Dez anos atrás, resolvi fazer um curso do Conectiva Linux, em São Paulo, na Impacta. Tempo passou, memória também foi embora, e continuei a trabalhar com Windows. Em 2010, creio eu, Adquiri um notebook Mac, que levou uns cinco anos de uso pesado, e acabou indo “pro saco¨. Em 2010, comprei um MacBook Air, foi quando, pelo menos em casa 100% e parcialmente no trabalho passei a usar MacOS direto. Mas a vida tem destas coisas, e cerca de 1 ano atrás, consegui ter a sorte de ter o Mac com a placa queimada. Agora, coisa de dois meses, eu tive o prazer de herdar um Notebook de um amigo, Um Asus Q525UAR (Processador i7 8th generation, 16 Gb de RAM, HD mecânico de 2tb, Tela touch (rachada, rssss). Veio com Windows 11. Fui atualizando, instalando as coisas para que eu pudesse utilizá-lo e voltar a trabalhar, porém novamente a vida tem destas coisas. Ao tentar instalar (e configurar, com a instalação de drivers “compatíveis”) uma unidade de DVD-RW externa SuperDrive da Apple, ferrei o windows, estragou o MBR (sei lá como). Quebrei a cabeça por uma semana, baixei a iso do Windows11, e consegui reinstalar por pen-drive. Masssss desta vez, enjoado do Windows me dar problema, gerei também um pen-drive de boot do Ubuntu Linux, e resolvi fazer o caminho contrário. Zerei a máquina e fiz uma instalaçõ Full do Linux, sem windows, seca, na veia, rsss. Depois, me deu na cabeça de tentar instalar o Windows novamente. Usei o bom e velho Gparted, redimensionei a partição Linux, criei uma partição para o Windows e outra partição (que se tornaria comum aos dois sistemas) para colocar os dados para uso no Linux ou no Windows. Vou ser sincero, tenho usado o Windows cada vez menos à medida que pequenos probleminhas vão sendo resolvido no Linux. Trabalho gerando conteúdo de arquivos de música, estou TENTANDO aprender a usar o Gimp e o InkScape, uso o Thunderbird, uso o LibreOffice, Firefox, Whatsapp. O linux que uso atualmente é o Linux Mint, reconheeu automáticamente o teclado retroiluminado, wifi, tela touch (que eu tive que desativar), todos os botões funcionais, teclado com acentuação correta, sem em ter que mexer um byte, e tenho me sentido mais confortável e confiante. Windows está sendo mais estético, mas ruim de usar, com o “problema” de taxa de utilização do disco chegando a 100% (problema que tinha resolvido mas passou a dar de novo, notadamente no uso de navegadores de internet). Bloatwares, e irritações costumeiras. Pontos para o Linux.